sábado, 9 de junho de 2012
Sem Título
Subitamente as copas das árvores e as nuvens pareceram-me montanhas cobertas de neve. Eu, tal como tu, nunca existi, apenas em sonhos. Lembras-te de passearmos de mão dada no meio do nada, naquele espaço em branco entre a praça deserta e a guerra de lama na outra ponta da casa, de pintarmos os nossos corpos e de vermos a tinta a derreter lentamente no sol do meio-dia, do sal nos nossos lábios cheios de feridas abertas, de tão secos que estavam? Eu também não.
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