Um dia sonhei que morria
e para que voasse livremente
até aos confins do nada
como eu sempre desejei
tive que fazer o pino.
As minhas mãos
penetraram docemente o alcatrão
ainda molhado
mas como nunca fui
nem serei
uma grande equilibrista,
em vez da alma pelos pés
saiu-me vómito da garganta
e nem sequer me afoguei.
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