Vem que tenho sede
e já nada me sai bem.
Vem e prende-me os cabelos
sem os zelos que outros têm.
Vem e crava-me a navalha
até ao beco mais distante.
Vem e entra de rompante,
arromba as portas de mansinho
que já sabes o caminho
entre comportas canibais.
Vem de cima para baixo
ou de baixo para cima...
não há vergonha de menina
nestes seios de criança
e a dança que preciso
já não consigo sozinha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário