O reflexo é negro meu amor,
sem fundo
nem ondas à vista...
E não há artista que nos salve
nem toques de tambor
que nos alimentem a alma.
Os ritmos selvagens
já há muito
que deixaram de marcar o meu.
Quero a casa e o cão
que me prometeste um dia,
num futuro distante
pouco ou nada concretizável
por mentes distorcidas e indecisas
como as nossas.
Mas mesmo assim
não há festim como o nosso
e o alvoroço que sentimos
é uma brisa passageira.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário