Abro os pulmões e
a minha mente
para o tempo quente
que aí vem.
Com as luzes desligadas
e as promessas quebradas,
em mares de cetim e algodão.
Mas não, as paredes fazem-se celas,
E nem as minhas velas
acendem o escuro da solidão.
E voar sozinha cansa,
entre as sombras de crianças
e o latido de um cão.
Então vem e faz-me vir
E perde-te na dança acelerada,
que já é de madrugada
e eu tenho que dormir.
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gostei muito!
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