sábado, 5 de fevereiro de 2011

Seis Anos

Não sei com que intenção nem com que propósito, mas vieste-me à mente no meio de uma conversa nocturna no fundo de um copo de rum. Não interessa, eu sei que não vens, nunca vens nem hás-de vir. Não vou ser eu a endireitar o teu espírito retorcido, nunca fui.

E no meio das tuas bipolaridades encontro as minhas, embora nunca o vá admitir. No meio da tua imundice encontro os restos mortais dos meus lençóis brancos que nunca chegaram a estar sujos.Encontro os meus pecados, sempre assim foi. E vai ser sempre assim, vais ser sempre tu.

Felizmente nada é verdade, nem tu, nem eu, nem nós, nem as saudades.
 
Foi sempre assim, és sujo. E eu também.

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