domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cadáver

Dás-me náuseas.

Vomito sempre quatro, cinco, seis...
                              ...Já lhes perdi a conta
Cadáveres nocturnos.
Todos de uma vez.

Mas por mais que vomite
a liberdade não volta,
Os cadáveres sim.

Costumava acreditar na liberdade
e na morte definitiva.

Depois acreditei em ti.
Agora não acredito em nada.

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